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Carreira Profissional – Engenharia de Telecomunicações e Mercado de TI

 

1 - Áreas de Atuação

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O mercado de tecnologia é o mercado que mais cresce a cada ano, telecomunicações e informática são as principais motivadoras deste mercado. Recentemente tivemos uma crise financeira global, e o único mercado que não houve demissões significativas, pelo contrário, continuou contratando mais e mais foi o mercado de tecnologia. Veja reportagem abaixo (2)!
Praticamente todas as áreas de atuação hoje estão se informatizando. Desde grandes indústrias, até pequenas empresas construídas por microempresários. E todo esse processo de informação precisa trafegar de alguma maneira. E é justamente ai que atua o engenheiro de telecomunicações. A idéia restrita que o engenheiro de telecomunicações trabalha apenas com telefonia é algo que infelizmente muitos acreditam. A área de atuação para esse profissional vai muito além do ramo de telefonia. E onde o profissional de telecomunicações pode atuar? Áreas disponíveis:

  •   Telefonia: O clássico. 90% das pessoas que começam o curso de telecomunicações só enxergam a possibilidade de trabalhar nesta área. Temos hoje diversos segmentos na área de telefonia.
  • Telefonia Fixa: Na área de telefonia fixa o engenheiro pode trabalhar nas principais operadoras, OI, GVT, Telefônica, Embratel... Enfim, uma infinidade. Hoje o mercado de telefonia assim como vários outros estão terceirizando serviços, ou seja, além de poder trabalhar nas operadoras o engenheiro também poderá trabalhar nas empresas terceirizadas, que são inúmeras. Com o plano do governo (PNBL) de atender com banda larga todos os municípios brasileiros esse mercado só tende a crescer. Veja outra reportagem abaixo (3)!   Um mercado que só vai acabar quando deixar de existir a necessidade de comunicação, ou seja, nunca.
  • Telefonia Móvel: Hoje no Brasil cada estado conta com pelo menos 3 operadoras diferentes de telefonia móvel. A quantidade de celulares por pessoa só tende a crescer a cada ano, além de dar manutenção nas redes de telefonia já existentes existe a preocupação de expandir as mesmas. Sem falar na dinâmica de mudanças de tecnologia, 3G, 4G. Ou seja, existem oportunidades tanto dentro das operadoras, como mais uma vez em suas empresas terceirizadas.
  • PLC: Recentemente a Anatel junto com a Aneel legalizaram o uso da tecnologia PLC, que é a tecnologia que utiliza a rede elétrica como meio de comunicação para banda larga. Comercialmente esta tecnologia ainda não está funcionando, porém empresas como a TIM já estão estudando a possibilidade de oferecer o serviço Veja outra reportagem abaixo (4)!  . E estudos na área como o da Universidade de Pernambuco já tentam implementar esta tecnologia.
  • Transmissão de rádio e TV: O engenheiro de telecomunicações pode atuar também com transmissão em emissoras de rádio e televisão. Emissoras de TVs abertas, TVs a cabo, transmissão via satélite, TV digital, Tudo isto envolve por trás um engenheiro de telecomunicações.
  • Servidores de Rede: O profissional de telecomunicações pode atuar também com configuração de redes de computadores e servidores e projetos de cabeamento estruturado. Uma certificação CISCO é essencial para se destacar nesta área. Hoje toda grande empresa, e muitas médias e pequenas empresas também, precisam de seu próprio profissional de TI monitorando sua rede e dando suporte para evitar a parada das máquinas e perda de produção. Além de o profissional poder trabalhar nos próprios fabricantes destes equipamentos, empresas como a própria CISCO, 3COM, Huawei e outras contratam profissionais para dar suporte a seus clientes.
Para os que preferem a chance de um emprego público existe a possibilidade de prestar concursos para ANATEL, SERPRO, INFRAERO, ANAC,  com a volta da TELEBRÁS pode voltar a existir concursos para a mesma. Exército, Marinha e Aeronáutica geralmente precisam deste profissional. Polícia Federal e ABIN também abrem vagas em seus editais para este tipo de profissional.


  Hoje existe uma infinidade de equipamentos e tecnologias na área de telecomunicações, e para algumas empresas não basta que o profissional tenha apenas um diploma de graduação, as empresas precisam saber se o profissional é expert em determinada área, e qual a melhor maneira de provar isso? As certificações. Uma certificação nada mais é que um documento emitido pela própria fabricante de determinado produto atestando que pra ela você é habilitado a dar suporte e ou manutenção em sua tecnologia. Isso sem dúvidas pesa muito a favor do profissional na hora da contratação. E quais são as principais certificações para um profissional de telecomunicações?
Éinúmeras, isso vai depender de qual especialização você vai querer seguir, vou citar algumas delas.
  • CISCO: Como falei acima talvez a certificação mais conhecida na área de telecomunicações. Necessário pra quem quer seguir na área de Redes. Existemdiversos níveis, CCNA, CCNP...  Veja as principais academias CISCO no Brasil (http://www.cisco.com/web/BR/educacao/netacad/programa/funciona/info_mapa.html). Para quem reside em Recife, escolas como a POLI- UPE e o SENAItambém preparam para obtenção desta certificação.
  • LINUX: Hoje no mercado muitas empresas estão adotando sistemas Open source em seus computadores,e o Linux vêm se popularizando entre as empresas privadas e principalmente Públicas. A certificação em Linux chama-se LPI, e existematualmente 3 níveis, LPI-1, LPI-2 e LPI-3.  A Fuctura possui um excelente preparo para obtenção desta certificação.

Bom essas não são as únicas certificações que existem, mas posso dizer que aqui em Recife são as mais solicitadas para profissionais da área.


2 - Mercado de TI não tem crise na hora de contratar

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Diversos setores da economia vêm sentindo na pele os impactos da crise mundial. Mas mesmo com a indesejável oscilação do dólar e a retração do crédito, o mercado de Tecnologia da Informação (TI), sobretudo as contratações do segmento, não foi atingido pelo furacão da instabilidade e se mantém otimista. Considerado um dos setores mais prósperos da atualidade, que irá movimentar US$ 51,45 bilhões só na América Latina, a TI nacional parece manter-se ilesa diante da atual turbulência.
É cada vez mais freqüente grandes empresas anunciarem processos de seleção, que oferecem inúmeras oportunidades para profissionais novatos e experientes. A procura por mão-de-obra, mesmo em tempos de crise, reforça a projeção do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT): estima-se que na próxima década, a área de TI no Brasil deve crescer 10% ao ano, contra 3% no resto do mundo. Só por aqui, a demanda por profissionais na área de TI tende a chegar a 100 mil ao ano, segundo aponta o Ministério do Trabalho e Emprego.
Difícil não questionar esse aquecimento do setor na busca por profissionais capacitados, já que a crise trouxe uma postura de desconfiança para o empresariado nacional, que prefere postergar qualquer iniciativa que envolva investimentos ou projetos a serem iniciados. Tudo foi colocado na fila do stand by, aguardando-se por novos episódios da novela da crise mundial.
Embora a resposta para esse movimento seja altamente complexa, podemos afirmar que mesmo com a turbulência, o mercado continuará a demandar recursos de TI. E para isso é fundamental contar com equipes capacitadas, pois por mais que a tecnologia exerça um papel relevante, o fator humano é imprescindível, especialmente para fornecedores de serviços com ofertas específicas, como é o caso de quem atua na área de service desk (suporte tecnológico).
No cenário corporativo, não restam dúvidas de que a TI ganhou um novo status dentro das organizações, sendo usada como uma aliada estratégica à medida que garante a continuidade do negócio e agrega valor ao modelo de processos das companhias. É por isso que, na contramão do que se espera, a atual crise pode colaborar para impulsionar as profissões no setor de tecnologia.
O diretor do departamento de Ciência da Computação da Universidade Stanford, William Dally, defende que os estudantes devem trocar seus cursos na área de finanças por diplomas de tecnologia. Essa visão ganha ainda mais força diante dos números do Bureau de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos. De acordo com o órgão governamental, as oportunidades de trabalho em TI estão crescendo: o número de analistas de dados e sistemas de rede deve chegar a 402 mil em 2016, contra os atuais 262 mil. As perspectivas também são promissoras para os engenheiros de software, já que as oportunidades nessa área devem saltar de 507 mil para 733 mil nos próximos oito anos.
Felizmente, percebemos que a crise, definitivamente, não atingiu o mercado de trabalho na área de TI. De forma mais ampla, o governo anunciou que a taxa de desemprego caiu de setembro para outubro, atingindo o menor patamar para esse mês, desde 1998. E ao que tudo indica a turbulência global tampouco trouxe impactos às vagas destinadas ao alto escalão, que também dão sinais de aquecimento.
Apesar de toda a infra-estrutura, tendências e aparatos tecnológicos, ficam evidentes que o fator humano, especialmente na área de serviços, ainda é o "carro-chefe" para as organizações, que cada vez mais demandam profissionais capacitados, motivados e dispostos a se tornarem diferenciais estratégicos. Melhor para quem está em busca de uma nova oportunidade: melhor escolher, do que ser escolhido.

3 - Principal objetivo do PNBL é aumentar a concorrência

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Estimular a concorrência, eis o principal objetivo da Telebrás, empresa estatal escolhida como gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende executar um ambicioso programa para elevar o número de residências atendidas pela banda larga de 12 milhões para 40 milhões em 2014.


Nosso papel será utilizar a fibra óptica do governo brasileiro para gerar uma nova rede de transporte de comunicação de dados, que concorrerá com as redes privadas existentes, no sentido de oferecer aos pequenos provedores um meio mais barato, neutro, incentivando a concorrência", diz Rogério Santanna, presidente da Telebrás.


Segundo a ministra-chefe da Casa Civil, o PNBL receberá cerca de R$ 13 bilhões até 2014. Desse total, R$ 7,5 bilhões correspondem a linhas de crédito do BNDES, sendo R$ 6,5 bilhões para a compra de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional e o restante para micro, pequenas e médias empresas. O objetivo é atingir cem cidades em 2010, levando a esses municípios o que se chama tecnicamente de "backhaul" (a infra
-estrutura básica que permite acesso à internet). Nessa primeira etapa, serão usados 11.357 km da rede de fibras ópticas do governo. Em 2014, serão 25 capitais com 30.803 km de fibras.

Segundo o plano, o acesso será oferecido por pequenos provedores privados, usando, principalmente, a tecnologia sem fio de terceira geração (3G). "A Telebrás não pretende vender serviços no varejo, a não ser que ninguém queira fazer isso", explica Santanna. "O que queremos é estimular a concorrência, sobretudo nas cidades do interior, nas periferias das grandes cidades e nas regiões condenadas à desconexão eterna."


O presidente da Telebrás diz que a concorrência se dá em apenas 174 cidades. "Em outras 2.135 cidades há um operador monopolista e nas demais cidades ninguém tem interesse em oferecer o serviço, porque são muito pequenas. A saída, portanto, é introduzir a concorrência, dando um papel à Telebrás de utilizar as fibras ópticas do governo, que estão em maior parte ociosas, para criar uma nova rede de transporte de dados em alta velocidade para ser explorada comercialmente por pequenos provedores privados."


Santana afirma que a meta é reduzir também o custo de acesso da banda larga no Brasil. No PNBL há dois preços: R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784
Kbps (quilo bitspor segundo) e R$ 15 para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps e com limitação de downloads. "Com isso, as operadoras vão sair da zona de conforto onde vivem atualmente. O Brasil tem o mais caro serviço telefônico do mundo. Mesmo se tirarmos as pesadas taxas de impostos, algumas delas anacrônicas, como o ICMS de 44%, ainda assim teremos uma conta telefônica muito cara."

Para as operadoras de serviços de telecomunicações, a entrada de novos competidores no mercado brasileiro é sempre um instrumento positivo. Mas as regras atuais do mercado de
Telecom, estabelecidas desde 1998 quando o setor foi privatizado, não devem ser desobedecidas e qualquer alteração no modelo atual precisa ser discutida no Congresso Nacional.

"Qualquer novo competidor pode adquirir licença na Anatel e prestar serviços em qualquer ponto do território nacional. Mas é preciso seguir as regras existentes", diz Eduardo Levy, presidente-executivo do Sindicato das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil). Segundo a entidade, "a entrada de competidores com eventual tratamento privilegiado para a obtenção de licenças, espectro radioelétrico, financiamento e tratamento tributário diferenciado distorce as práticas saudáveis de funcionamento de um mercado competitivo."


Em 2009, as operadoras investiram R$ 17 bilhões. "A perspectiva é que os investimentos continuem crescendo este ano, havendo ou não desoneração tributária ou uso dos fundos setoriais que acumulam recursos de mais de R$ 36 bilhões e não são utilizados em qualquer programa de incentivo às empresas do setor."

 

4 - TIM pretende investir na web pela tomada

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A operadora de telefonia móvel TIM prepara um investimento de R$ 1,5 bilhão para os próximos seis meses. E o plano da empresa é dividir esse valor em três segmentos: ampliar a cobertura 3G – de 144 para 300 cidades -; fortalecer a capacidade de voz; e melhorar toda a infra-estrutura de transmissão. Ao jornal Brasil Econômico, o presidente da companhia, Luca Luciani, afirmou que a intenção é incentivar o uso dos serviços de dados, como internet móvel. Mais que isso: a empresa está em conversa com sete companhias de energia elétrica para fechar um acordo sobre o uso das redes para ofertar a internet da TIM. Essa negociação é possível graças à capacidade de transmissão pela rede da Intelig, segundo Luciani. A idéia é trabalhar em um esquema parecido com o atualmente utilizado pela AES Eletropaulo com a Telecom. A pretensão da TIM de investir na web por meio de eletricidade faz sentido quando se leva em conta que esse é um mercado em que 98% da população estamos inserida. A possibilidade foi efetivada em julho de 2009 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após amplo debate entre os setores envolvidos. O PLC no Brasil O Power Line Communications (PLC) – ou Broadband over Power Lines (BPL) –, como é conhecido, foi aprovado tanto pela Aneel quanto pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e é uma opção que visa democratizar o acesso à rede mundial de computadores – até então, trunfo exclusivo das empresas de telefonia.
Apesar do aval das agências reguladoras, o processo de implementação ainda não está totalmente acertado, já que seria necessária uma série de ajustes para que o sistema possa funcionar efetivamente. Em setembro do ano passado, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou que a oferta só seria viável em cerca de quatro anos.
Na Europa, onde a tecnologia é disseminada, a rede elétrica é subterrânea e é toda em 220 volts. Nas linhas aéreas, como é no Brasil, [a tecnologia] causa uma tremenda interferência em todo o sistema de rádio, televisão e até de telefonia", afirmou Costa, lembrando que os problemas técnicos ainda são um entrave no serviço.