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Comportamento




Uma breve história dos Tipos Psicológicos...





O que fazer quando um parente ou amigo pede dinheiro?
Você estava tomando sua cerveja tranquilamente no churrasco de família quando seu cunhado apareceu e, depois de uma conversa bastante estranha, pediu dinheiro emprestado...

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Perfeccionismo Exagerado Causa Sofrimento
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Descubra Qual é o Seu Tipo de Raiva
Todo mundo tem uma raiva para chamar de sua, sabendo ou não o nome dessa emoção, tanto básica quanto inevitável.

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CARIOCA, GAUCHO, 
CATARINENSE, MINEIRO E PAULISTA

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Por que alguns ficam ricos?

7 ações simples que ajudam a cultivar uma vida mais saudável e feliz




Qualquer que seja sua intenção, quando se fazem mudanças positivas com base na auto percepção, é possível conectar-se com seu eu verdadeiro e entender por que se faz isso.
A transformação é um processo complexo que envolve muitos níveis ao mesmo tempo. “A roda da mudança gira sem parar e, junto com ela, rodamos nós. Mas, se pararmos para refletir, perceberemos que a maioria das mudanças que fazemos é superfícial, mero agito de mentes distraídas que se entretêm com a ilusão do dia-a-dia. Conheço pessoas que mudam tudo o tempo todo, mas nunca transformam nada. Se queremos mudanças verdadeiras e duradouras em nossas vidas, temos de ir além das sete ondinhas e mergulhar com coragem no oceano de nós mesmos. Isso é significado, isso é verdade, mas é também mais trabalho e alguma incerteza. Mudar ou transformar, eis a questão. Mas a decisão, como sempre, é somente nossa”.

Talvez você ainda não esteja pronto para uma transformação radical, que implica deixar muitos valores e comportamentos para trás. É morrer e nascer de novo. Portanto, comece com mudanças pequenas, com simples atitudes que poderá incorporar à sua rotina, e deixe as coisas fluírem que as transformações virão naturalmente. Seguem sete atitudes para ajudá-lo a entender a si mesmo, conectar-se com o mundo e viver bem.




1. Mude de perspectiva



Mude radicalmente seu visual, quebre a rotina, pegue um caminho diferente para ir trabalhar, experimente uma comida nova, faça algo que você nunca fez antes. Então perceba como uma simples mudança pode afetar a maneira como você vê as coisas. “Nosso mundo é baseado naquilo que percebemos”, ‘Nós criamos o mundo com nossos pensamentos e nossas percepções’. “Isso significa que a única coisa que sabemos sobre o mundo é que estamos vivendo nele como o percebemos”.

Mudar a perspectiva, fazer uma viagem para outro país ou sentar-se numa mesa diferente em um restaurante pode fazê-lo perceber como suas percepções eram condicionadas. Essa consciência pode enfraquecer o apego às suas percepções e abrir o coração para as mudanças. “Ver o condicionamento da percepção é um aspecto essencial do caminho da libertação”.


Mudar é lagarto, transformar é camaleão,
Mudar é analógico, transformar é digital,
Mudar é pergunta, transformar é resposta,
Mudar é agitação, transformar é transmutação
Mudar é integração, transformar é síntese,
Mudar é unilateral, transformar é multidimensional,
Mudar é remédio, transformar é cura,
Mudar é pra hoje, transformar é pra sempre,
Mudar é arroz com feijão, transformar é feijoada,
Mudar é endereço, transformar é situação,
Mudar é personagem, transformar é história,
Mudar é eu, transformar é Deus,
Mudar é começo, transformar o fim.

Mudar e transformar, eis a solução.



2. Não desperdice



Comprometa-se um dia da semana a não usar produtos descartáveis. Leve sua própria comida para o trabalho em uma vasilha, use guardanapo de pano e leve uma garrafa d’água para a aula. Carregue uma sacola ecológica para tudo que comprar, não apenas frutas e verduras. Note o que é obrigado a jogar fora, seja uma embalagem de plástico do sanduíche ou rótulos das garrafas e vidros. Não fique desencorajado se atingir um dia livre de desperdícios pode ser algo mais difícil do que imaginava. Apenas estar consciente sobre aquilo que está descartando provavelmente o conduzirá a outras mudanças que trarão grandes efeitos ao meio ambiente.

“Prestar atenção naquilo que consumimos e descartamos é uma prática de percepção diária”.



3. Restaure saúde e felicidade


Consuma produtos naturais.  Vá eliminando tudo o que é industrializado.  Procure hábitos saudáveis.  Beba mais água. Limpe-se completamente, por dentro e por fora.
Caminhe ao ar livre.  Respire fundo.  Sorria!

Aconselhe, ajude os outros, aceite os erros alheios, não busque seus próprios interesses e preocupe-se com seu semelhante.



4. Experimente o silêncio



Fique alguns momentos em silêncio, sem conflitos, sem discussões nem argumentações. A mente simplesmente fica quietinha e relaxada, sem necessidade de se justificar. Simplesmente perceba a necessidade para absorver a ideia e a palavra de outras pessoas. Aprecie os ruídos dos ambientes, como o canto dos pássaros, o vento nas árvores, o movimento das pessoas, até mesmo o trânsito. Logo você achará a pausa da palavra profundamente tranquilizante.



5. Seja criativo



Faça um pão, tricote um cachecol, costure uma saia, aprenda a tecer ou pinte um quadro. Criar algo pode ser uma maneira de enriquecer o mundo, mas fazer alguma coisa com as próprias mãos pode ser uma forma de meditação ativa, uma oportunidade de fazer uma pausa nos pensamentos conscientes e conectar-se com o lado criativo.



6. Faça um favor



Comprometa-se a fazer um ato desinteressado toda semana. Você se surpreenderá como a simples ação de ajudar uma pessoa com necessidades especiais a atravessar a rua pode cultivar o senso de conexão, respeito e bem-estar em relação aos outros. Traga um lanche para um colega ocupado; cuide do filho de uma amiga por uma tarde; dedique-se a trabalhos comunitários. Esses momentos são a chance de compartilhar com alguém experiências do mundo e perceber a riqueza da sua própria existência.


7. Ame seu corpo

Pelo menos uma vez por semana dê ao seu corpo um tratamento ayurvédico de saúde e beleza. Sais terapêuticos são nutritivos e aumentam a imunidade, estimulando o movimento da linfa e do sangue. Misture em partes iguais sal marinho e óleo de girassol, que são bons para todos. Adicione algumas gotas de óleo de toranja — é bom ter um aroma porque ajuda a mover a linfa. Aplique a mistura na pele, começando nos pés em direção ao coração. Esfolie cada parte até a pele ficar vermelha, um indicador de que o sangue está se movendo. Encha a banheira com água morna para tirar o excesso ou um enxágue-se na ducha. Massageie a pele seca com um óleo apropriado. Tratar do corpo com amor e compaixão em uma rotina de cuidados é uma boa maneira de experimentar gratidão por seu corpo e tudo que ele lhe permite fazer.            





Mudanças 1


Não temos de fazer nada. A meditação nos trará ao ponto em que não mais temos um entendimento intelectual de que um hábito em particular é ruim para nós, mas nos leva, além disso, a um ponto em que não queremos mais manter aquele hábito porque experimentamos claramente o efeito negativo que ele causa. Então, não é que temos de parar de fazer algo, mas depois de algum tempo não desejaremos mais fazê-lo porque teremos outros desejos. Em algumas pessoas o processo é lento, às vezes tão lento que nunca realmente se completa; em outras, o processo de mudança é abrupto e absoluto: isso depende da pessoa e da intensidade da prática.

Se a nossa prática traz desejos por mudanças na vida que são fortes demais para nós, tudo o que devemos fazer é parar de praticar. Entretanto, isso é quando a dor verdadeira começa. O sentimento desconfortável que temos quando sentimos mudanças no ar, a preocupação e a insegurança sobre o desconhecido que está por vir, isso tudo não é nada comparado à dor quando sabemos que, por medo, nos fechamos para a melhor oportunidade de ter uma vida mais profunda e mais rica. Assim, normalmente depois de um período de prática mais amena, não aguentamos e voltamos à intensidade que tem poder de produzir mudança. E, com amor e compaixão, sentimos nossos limites e com cuidado recuamos quando necessário. Mais tarde podemos ver que os muros que construímos à nossa volta e a nossa pequena existência são ilusórios e irreais. Agora temos muros diferentes ao nosso redor que descrevem a nossa existência, e eles também podem ou não ser reais, apenas o tempo e a prática dirão.

As pessoas próximas geralmente não entendem por que fazemos as mudanças que fazemos em nossas vidas. Elas não querem entender. Elas só querem o mesmo de sempre porque é mais fácil. Recomenda-se que não conversemos sobre nossa prática porque isso drena nossa energia e reduz nossa força viva por mudança. Então é melhor nos reservar para nós mesmos, o que infelizmente pode deixar algumas pessoas chateadas em um curto prazo. Na longa caminhada, espera-se que as pessoas acabem por apreciar as mudanças positivas que realizamos. É bom lembrar que isso é uma ‘faca de dois gumes’ — as pessoas ao nosso redor podem passar por mudanças importantes em suas vidas e será melhor oferecermos espaço, interesse e apoio. 





Mudanças 2



Mudar é inevitável. A impermanência de tudo na criação foi reconhecida pelos sábios antigos. Tanto as mudanças internas quanto as externas são constantes. A vida de todos nós é cheia de alegrias e tristezas e tudo isso nos leva, queiramos ou não, a um amadurecimento emocional. Da mesma forma, nosso corpo também se transforma com o tempo. Resistir a essa ordem é como nadar contra a correnteza ou dar murro em ponta de faca. Mas isso não implica uma atitude “conformista”. Temos livre-arbítrio e até certo ponto podemos influenciar as mudanças em nossas vidas.

Nossas mudanças devem ser mudanças que levem em consideração não só nossos desejos, mas também o bem-estar daqueles à nossa volta, assim como a natureza que nos rodeia.

Mas aonde tudo isso vai nos levar? O que podemos mudar, ou seja, o corpo e a mente são parte dessa criação que está eternamente em transformação, portanto não existe perfeição que seja duradoura.

Até mesmo o corpo mais saudável um dia morrerá. O objetivo último da vida humana é descobrir que já somos perfeitos, que nossa verdadeira natureza, ao contrário do nosso corpo e mente, é eterna e imutável, pura consciência. E, portanto, para sermos o que já somos não precisamos nos transformar, só precisamos nos reconhecer livres da identificação errada, da identificação com o corpo e com a mente.

A mudança é a maturidade que conduz à busca do conhecimento do imutável, pois os sábios antigos reconhecem e revelam o ser, livre de mudanças. Este é livre das limitações de tempo e espaço e é a natureza do sujeito.


  

O que fazer quando um parente ou amigo pede dinheiro?

Veja dicas de consultores para não ter prejuízos com empréstimos e pedidos para ser fiador de familiares e conhecidos

Você estava tomando sua cerveja tranquilamente no churrasco de família quando seu cunhado apareceu e, depois de uma conversa bastante estranha, pediu dinheiro emprestado para pagar algumas contas. Ou estava fazendo compras no shopping quando sua melhor amiga, alegando que aquela promoção de uma grife famosa é imperdível, pediu seu cartão de crédito para comprar mais um par de sapatos.
Se você (ainda) não passou por uma situação semelhante, com certeza conhece alguém que já tenha ouvido esse tipo de pedido de parentes e amigos próximos. Mas, o que fazer quando um familiar ou conhecido pede dinheiro emprestado, quer fazer compras com seu cartão de crédito, precisa de um fiador ou quer usar seu nome em um financiamento?
A primeira recomendação de consultores especializados em finanças pessoais é uma só: diga não. “Se o valor for pequeno e você tiver fôlego financeiro e disposição para tanto, simplesmente dê o dinheiro sem esperar retorno. Mas, se a quantia for significativa, negue o pedido sem culpa”, afirma Mauro Calil, educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo”.
Ainda que num primeiro momento pareça crueldade negar ajuda, a decisão de se envolver nas dívidas de terceiros pode desestabilizar sua vida financeira e comprometer seu orçamento. E aí, você tem grandes chances de fazer parte do imenso grupo de brasileiros endividados. Mas, como fugir dessa saia justa?
Diretora da Fharos Consultoria, Dora Ramos afirma que o ideal, nessas situações, é sair pela tangente. “Ao ouvir os apelos emocionados de quem precisa muito de dinheiro, diga que precisa pensar antes de dar a resposta. Jamais se comprometa no calor da emoção. Não é durante uma festa ou uma conversa informal que você vai avaliar a situação com clareza”, afirma.
Marido avarento, esposa bruxa
Para quem é casado, existe ainda outra boa desculpa para fugir desses pedidos. Não importa se o dinheiro emprestado é do marido ou da esposa, o fato é que existe um vínculo jurídico unindo o casal e, nesse caso, qualquer perda pode abalar a situação financeira de ambos.
“Se você não consegue dizer não sozinho, uma alternativa é colocar a “culpa” em seu cônjuge, alegando que não quer ter problemas em casa”, diz o professor do curso de Administração do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Wilson Pires. Em geral, essa justificativa costuma funcionar, embora a fama de bruxa ou de miserável acabe por recair sobre quem “impediu” a transação.
Mas, se nem mesmo essa desculpa funcionar, vale apostar em uma conversa franca e direta. Afinal, trata-se do seu dinheiro, ressaltam os consultores. O funcionário público Márcio Branco, que já emprestou dinheiro para amigos em três ocasiões diferentes, não se sentiu constrangido ao recusar outros pedidos semelhantes. “Se a pessoa toma a liberdade de falar com você sobre o assunto, ela tem que estar preparada para ouvir a resposta, seja positiva ou não”.
Branco recebeu, sem dificuldades, todos os valores que emprestou. Mas, sabe que não existe maneira mais fácil de perder um amigo ou entrar em conflito com um parente que emprestar dinheiro. “O risco de levar um prejuízo é grande”.
Pagamento em dia é exceção
A secretária Vanessa Gotardo sabe bem o que é isso. Em 2004, ela emprestou R$ 600 para uma amiga de muitos anos que, aos prantos, lhe pediu dinheiro depois de ter sofrido um assalto. O pagamento, conta Vanessa, seria feito tão logo ela equilibrasse as contas. Mas, o tempo foi passando sem que a amiga fizesse qualquer referência ao empréstimo. Um dia, se encontrarem por acaso. “Elogiei os sapatos novos dela, sem sequer pensar no dinheiro que ela me devia. Foi um constrangimento. Ela ficou muito brava e se defendeu, dizendo que precisava comprar sapatos assim como qualquer outra pessoa”.
Depois desse episódio, as duas se afastaram de vez e Vanessa perdeu não apenas a amiga como também os R$ 600. “O que mais me incomodava era o fato de não receber nenhuma justificativa dela sobre o não pagamento. Afinal, o fato de ter o dinheiro disponível para o empréstimo não significava que esses recursos não fariam falta para mim”.
São casos como o de Vanessa que levam os especialistas em finanças pessoais a aconselharem que ninguém entre em uma situação semelhante. Mas, se negar o pedido é uma alternativa fora de cogitação por motivos pessoais, vale a pena tomar alguns cuidados.
Pedir garantias é o primeiro passo para reduzir as chances de tomar prejuízos nos negócios com parentes e amigos. Se você aceitou atender a um pedido, o outro lado também tem que estar disposto a cooperar, afirmam os consultores. “Existe uma cultura no Brasil de que, se você pede uma garantia em operações desse tipo, está duvidando da palavra e do caráter da outra pessoa. O apelo emocional é muito grande”, diz Calil.
Nesse caso, o recomendado é ignorar o tom dramático do pedido e insistir no acerto de uma garantia de pagamento, que pode ser um cheque, um contrato de confissão de dívida, uma promissória ou até mesmo um bem. Via de regra, as pessoas que não aceitam garantias são justamente as que vão dar problemas, alerta o educador. “Quem não quer se comprometer com o pagamento está pré-disposto a dar o calote”.
Faça como os bancos
Outra dica é: faça a análise de crédito da pessoa da mesma maneira que os bancos e financeiras fazem. Se o histórico não é bom, não empreste. Se o indivíduo deve a todo mundo, não é a você que ele vai pagar.
Por fim, tome muito cuidado com as aparências. Nem sempre quem parece estar apenas passando por um mau momento merece crédito. Calil conta que conheceu o caso de um executivo que todos os anos pedia dinheiro emprestado a um amigo para pagar o IPVA de seus carros recém-comprados, entre eles um Pajero e um Fusion. “`É o caso típico de pessoas mal-educadas financeiramente, que confundem crédito com renda e vivem acima de suas posses, aparentando algo que não são. E aí, você é o bobo que financia os sonhos de terceiros”.


Descubra Qual é o Seu Tipo de Raiva

Todo mundo tem uma raiva para chamar de sua, sabendo ou não o nome dessa emoção, tanto básica quanto inevitável.
"Há uma classificação tradicional das emoções em primárias, secundárias e terciárias. A raiva está no primeiro grupo, que são as mais simples e estão presentes em todos os seres vivos desde sempre".
Quer dizer que, em estado puro, raiva é tão inocente quanto um animal selvagem.
Mas o animal racional é assim chamado porque desenvolveu córtex frontal do cérebro, estrutura que o permite controlar os instintos e adequá-los ao convívio social.
"Ao longo da evolução, a forma de manifestar a raiva foi mudando. A reação depende do que cada um de nós considera um ataque à própria sobrevivência".
FORA DO CONTROLE
Comum a todos, a raiva é vivida em diferentes graus ou intensidades por cada um.
"Em psiquiatria, os sintomas são variações da normalidade. Se saem do controle e começam a trazer prejuízos para o dia a dia, é hora de examinar o que é e o que pode ser feito".
Em si, não é sintoma de nada específico, mas pode estar presente em vários distúrbios, da depressão ao transtorno antissocial.
"Pode aparecer muito no transtorno explosivo intermitente, em que a pessoa reage de forma inesperada, intempestiva e desproporcional à provocação, perdendo o controle".
Como todo mundo que já levou uma fechada no trânsito sabe, mesmo sem nenhum diagnóstico psiquiátrico o descontrole acontece. E pode atrapalhar a vida.
"O sentimento persistente ou exacerbado traz danos. E muita gente o cultiva, sem perceber que se trata de raiva".
Para lidar com a emoção, é preciso reconhecê-la, o que nem sempre é fácil, porque a raiva tem várias faces -todas potencialmente danosas.
"Se a pessoa não percebe o que está acontecendo, alimenta a raiva (seja em manifestações externas ou internamente), e cria um círculo vicioso".
Os efeitos se acumulam no corpo. Raiva não controlada pode causar problemas cardiovasculares, estomacais e dermatológicos.
Entendendo o que desencadeia a emoção e como ela se manifesta, estratégias de controle, como terapia cognitivo-comportamental e exercícios respiratórios, podem evitar o estrago.
"Isso não quer dizer negar a raiva, mas aprender a lidar com ela de forma mais racional e adequada ao contexto social".
Achar que é melhor explodir é questionável. "Houve época em que se acreditava nisso. Mas há trabalhos mostrando que a explosão é tão prejudicial quanto engolir a raiva do ponto de vista físico e psicológico".

















Perfeccionismo Exagerado Causa Sofrimento

Perfeccionismo exagerado causa sofrimento e pode esconder outros problemas


Não poderia ser outro nome: “Cisne negro”, filme do cineasta Darren Aronofsky, é uma narrativa sobre a busca doentia pela perfeição. Se, no conto original que inspirou Tchaikovsky na composição de o “Lago dos Cisnes”, o pássaro branco era confrontado com o pássaro negro – praticamente um símbolo daquilo que impede a felicidade -, no cinema a personagem vai, lentamente, dando força ao seu lado mais sombrio.
A plateia lota, em parte porque cada um de nós carrega ao menos um traço semelhante, e a sombra que acompanha a procura do ideal maior pode deixar marcas profundas. Infelizmente, não somos perfeitos. Mas, há quem simplesmente não saiba lidar com isso.
“O perfeccionismo pode ser definido como uma característica psicológica de se buscar padrões elevados nas realizações, padrões muitas vezes inatingíveis”, explica a psicoterapeuta Patrícia Gebrim, autora do livro “Enquanto Escorre o Tempo” (Editora Pensamento). “Quando levado ao extremo, o perfeccionismo se torna prejudicial, apresentando uma formação rígida do pensamento, que gera dificuldade de adaptação e prejudica as relações interpessoais”. Para Patrícia, a personagem do filme, uma bailarina que passa a ter delírios por conta de sua obsessão, sofreria de uma patologia psiquiátrica conhecida como Transtorno de Personalidade Borderline, que conduziria aos impulsos de autoagressão.
O perfeccionismo, em si, não causa alucinações. Isso não significa que o perfeccionista extremo não sofra: “A busca pela perfeição como impulso que nos direciona na vida pode ser algo positivo, uma determinação que direciona para o crescimento, visando a nos tornar pessoas melhores”, ressalta Patrícia. “O problema é a exigência de que os altos padrões estabelecidos sejam sempre atingidos - nós não seremos nunca capazes de atingir um estado de absoluta perfeição”.

"Estava doente"

Quando a rota se torna a meta, surge o problema. É o caso de Débora Fernandes, estudante de Psicologia, que durante muito tempo buscou no próprio corpo a expressão máxima da perfeição. “Banhos, esfoliações, unhas, depilações... tudo era em demasia”, explica ela. “Com a casa era a mesma coisa: tinha de estar impecável, o que é impossível com um filho de seis anos, e acabei me afastando do que mais gosto, que são as pessoas, a parte social. Cheguei ao ponto de não convidar pessoas achando que podiam notar algo sujo ou fora do lugar, estava doente”.
Após uma cirurgia na coluna (que ela atribui à pressão psicológica), Débora passou a buscar incessantemente a perfeição da alma, cobrando-se em relação aos seus conhecimentos religiosos e intelectuais. Passava hora trancada no quarto, lendo inúmeros livros, enquanto que a própria casa era relegada a segundo plano. Não usava maquiagem, deixou de fazer as unhas e passou a se penitenciar de forma extrema em relação a sua própria postura.

De uma forma ou de outra, continuava exigindo de si com a mesma intensidade que antes, porque deveria ser quase tão pura quanto um santo. “Acreditei que devia mudar meu corpo, que a estética me abriria portas; hoje percebo que o espiritual também foi uma obsessão. Quando nos confrontamos com a sombra, que é algo assustador, tentamos nos segurar em algo para justificar o mundo interno, achando que descobrimos a cura ou sei lá o quê”, diz ela. “O que mais me afetou foi perceber que existiam empecilhos internos contra os quais eu tentava lutar externamente”.
Segundo a estudante, a psicoterapia ajudou a colocar seus pés no chão novamente, fazendo com que ela se lembrasse quem era, onde poderia chegar, que é preciso recomeçar e ser humilde.

Organização pela busca da perfeição

As manifestações não precisam ser tão exageradas para atrapalhar o dia-a-dia. Há pessoas que transferem a mania de perfeição para o ambiente em que vivem, e isso não é um traço exclusivo das mulheres. “Muitas vezes, a intensidade com que uma pessoa tenta ordenar o mundo externo é o reflexo visível de uma tentativa inconsciente de ordenar o mundo interno”, diz Patrícia.

O empresário Edson Pezenti sabe bem como é viver desta maneira: “Os meus objetos são todos separados, tenho umas 80 gavetas e sei onde cada coisa está”, comenta ele, que acredita que a organização extrema é simplesmente uma forma inteligente de não perder tempo. “Eu enxergo demais. Acho que as pessoas têm uma deficiência, não é possível: se uma coisa está sempre no lugar, para que deixar os outros loucos colocando em outro?”.
Longe de achar que é perfeito, Pezenti reconhece que sua busca causa sofrimento. “Sempre procurei ser perfeccionista. É melhor não errar do que pedir desculpas e querer corrigir depois”. Em função disso, passa muitas noites acordado. “Tudo eu resolvo de madrugada. Isso acaba judiando da gente”.

Perfeccionismo versus transtorno obsessivo compulsivo

Muitas pessoas associam o perfeccionismo ao transtorno obsessivo compulsivo (TOC), o que é um erro. “O transtorno obsessivo compulsivo é uma doença psiquiátrica caracterizada pela existência de obsessões que invadem a cabeça das pessoas”, explica Patrícia Gebrim. “As obsessões podem ser seguidas de compulsões, comportamentos que as pessoas desenvolvem para neutralizá-las”. Diferente do perfeccionista, a pessoa com TOC realiza rituais com medo de que, se não os cumprir devidamente, será castigada – pela morte de um familiar, por exemplo.

Valéria Palazzo, psicóloga fundadora e coordenadora do GATDA (Grupo de Apoio e Tratamento de Distúrbios Alimentares), mostra que o perfeccionista apresenta sentimentos conflitantes sobre si mesmo. “Quando consegue cumprir suas metas e idealizações, sua autoimagem é positiva, e sua autoestima alimentada”, diz. “Quando, ao contrário, isto não acontece, ele se condena violentamente, apresentando baixa autoestima”. Para o perfeccionista, o único caminho de aceitação pessoal é a perfeição. Este traço está presente nos transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia, e pode se manifestar em transtornos de ansiedade, depressão e transtorno obsessivo compulsivo, embora não seja um fator causador destas graves patologias.

Sinais de que algo não vai bem

Geralmente, o perfeccionista pode ser definido com um “oito ou oitenta”: ou faz perfeito, ou não faz nada. Esta autoexigência pode resultar em sinais de cansaço, tanto físicos quanto psicológicos. Pessoas com este traço tendem a sofrer também de isolamento social, oscilações constantes de humor, baixa tolerância à frustração e depressão. “Quando o perfeccionismo ultrapassa os limites do que é saudável, percebemos que a pessoa passa a se sentir submetida a um forte estresse, resultante da constante cobrança que impõe a si mesma”, comenta Patrícia.

Alguns sinais de alerta são a preocupação excessiva em corresponder às expectativas alheias, culpa exagerada diante do erro cometido, insatisfação mediante qualquer tarefa executada e exigência de que outras pessoas sejam perfeitas.
Embora um perfeccionista seja sempre um perfeccionista, o traço pode ser modulado. A psicóloga Valéria explica que manter os traços positivos do perfeccionismo, como a vontade de fazer bem feito, mas respeitando os próprios limites, é uma forma de atenuar o problema. “A perfeição é um conceito fantasioso, que levado ao extremo conduz apenas à insatisfação”. Pais e amigos podem ajudar, mostrando que a vida pode ser mais leve. “Eles devem mostrar que o respeito e o apreço que sentem por uma pessoa não estão condicionados à sua perfeita conduta”.













CARIOCA, GAUCHO, CATARINENSE, MINEIRO E PAULISTA

 
Sou quem sou, não fujo, nem nego, corro risco, atropelo perigo, avanço sinal, ignoro aviso.
Procuro viver, sem medo, sem dor, com calor, aconchego, supro carências, rego desejos, desabrocho em risos.
Sou insolúvel, nada volúvel. Vivo a vida... Sou pura emoção.
Tenho razões e motivações, sou movido pela paixão.
 

CARIOCA

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Carioca não briga, cai na porrada;
Carioca não entende, se liga;
Carioca não entra, invade;
Carioca não mata, destrói;
Carioca não pede, impõe;
Carioca não reclama, protesta;
Carioca não fala VAI, fala METI O PÉ ou VAZA.
Carioca não pede desculpas, diz FOI MAL;
Carioca não diz OBRIGADO, diz VALEU;
Carioca não passeia, dá role;
Carioca não fala "MEU", fala "MANÉ";
Carioca não fala "TÁ ME TIRANDO, MANO?", fala "TÁ DE SACANAGEM NÉ!
Carioca jamais é "mano", carioca é sempre "mermão"!
Carioca não atende o celular dizendo ALÔ, e sim dizendo DÁ O PAPO ou FALA AÊ;
Carioca não dá idéia, manda uma real!
Carioca não conversa, desenrola;
Carioca não sai escondido da namorada, carioca dá um perdido;
Carioca num pede POR FAVOR, fala NA MORAL...
Carioca não tem mano, tem parceiro, brother...
Carioca não aparece, ele bota a cara!
Carioca não fala DEIXA COMIGO, fala É NÓIS, TAMO JUNTO, TUDO NOSSO!
Carioca não fala “OI TUDO BEM”?", manda logo um COÉÉÉÉÉEÉ PARCERO, TRANQUILIDADE IRMÃO?"
 

GAÚCHO

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… morar em Florianópolis e dizer que Porto Alegre é melhor.
… assinar Zero Hora em Nova York.
… estar no Maracanã escutando a Rádio Gaúcha.
… bater no filho ao descobrir que ele é Flamengo.
… ir à Joaquina de garrafa térmica.
… não afundar ao entrar na água.
… descontrolar-se numa piscina.
… achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo.
… ter confiança em bancos gaúchos.
… comemorar uma revolução que não deu certo.
… dizer que é difícil fazer churrasco.
… comer a costela antes da picanha.
… dizer que vaso de banheiro é PATENTE.
… nascer em Pelotas e dizer que é de Rio Grande e MACHO.
… nascer no Alegrete sentir-se frustrado por não ser MAGRINHO DE PORTO.
… comer NEGRINHO em vez de brigadeiro.
… falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro.
… indicar um gaúcho para presidente.
… enviar cartão postal de TORRES.
… fazer compras no SUPER.
… dizer que tem um FRIGIDAIRE em vez de geladeira.
… ter se identificado com Figueiredo mesmo sabendo que ele não era gaúcho.
… dizer que Kleiton e Kledir são mais machos que Gil e Caetano.
… ter horror a CASTELHANOS.
… achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor.
… achar que o GUAÍBA é rio.
… dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho.
… chamar geleia de CHIMIA e doce de leite de MU-MU.
 

CATARINENSE

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… chamar Jet-ski de VEXPA D’AGUA.
… ir ao açougue e pedir DOIS MEIO QUILOS DE BOI RALADO.
… chamar helicóptero de AVIÃO DE ROXCA.
… despedir-se de alguém omitindo o “T”do (Tchau).
… comparar Camboriú com Cancum.
… fazer 18 anos, tirar a “CARTA” e viajar ao RS para conhecer o Pai.
… se orgulhar de seu maior macho: ANITA GARIBALDI.
… morar em Sombrio e trazer o filho as pressas para registrar em Torres.
… marcar um dia para tomar chifrada no traseiro e achar que isso é diversão.
… ir a Praia pela BR 101 e chamar de BRIÓI.
… ter o tênis como principal esporte coletivo.
… chamar lagartixa de jacarezinho de parede.
… chiar como Carioca e pensar que é Paulista para esquecer que no fundo, bem no fundo, gostaria de ser GAÚCHO!
 

MINEIRO

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Ser Mineiro é não dizer o que faz, nem o que vai fazer.
É fingir que não sabe aquilo que sabe, é falar pouco e escutar muito, é passar por bobo e ser inteligente, é vender queijos e possuir bancos.
Um bom Mineiro não laça boi com embira, não dá rasteira no vento, não pisa no escuro, não anda no molhado, não estica conversa com estranhos, só acredita na fumaça quando vê fogo, só arrisca quando tem certeza, não troca um pássaro na mão por dois voando.
Ser Mineiro é dizer UAI, é ser diferente e ter marca registrada, é ter história.
Ser Mineiro é ter simplicidade e pureza, humildade e modéstia, coragem e bravura, fidalguia e elegância.
Ser Mineiro é ver o nascer do sol e o brilhar da lua, é ouvir o cantar dos pássaros e o mugir do gado,
é sentir o despertar do tempo e o amanhecer da vida.
Ser Mineiro é ser religioso, conservador, é cultivar as letras e as artes, é ser poeta e literato,
é gostar de política e amar a liberdade, é viver nas montanhas, é ter vida interior.
É ser gente.

 

PAULISTA

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