Quando tiver que falar em uma reunião, mesmo pequena, lembre-se de duas coisas que podem derrubá-lo(a) .
1- Amor próprio excessivo. ( O amor a si próprio é a semente de todos os amores, mas quando existe em excesso torna-se egocentrismo e é destrutivo ).
2- A desinformação . ( Se não conhecer o assunto, se não estiver informado sobre ele, confesse isso, ou se puder, não fale ).
Existe, porém, uma maneira de falar e ser ouvindo: É SER SINCERO.
Se o assunto que estiver em discussão não for de seu conhecimento, diga isso com clareza e sinceridade. Peça informações. Mostre interesse. Não sinta vergonha de aprender com os demais.
Se, ao contrário, você souber alguma coisa e sentir vontade de falar, faça-o levando o assunto para o campo que você conhece, isto é, faça o enfoque a partir de você.
Analise-se dentro do assunto. VOCÊ É O TEMA. Não há o que errar.
Exemplificando : o assunto da conversa é reforma agrária. Você não tem lido o que sai nos jornais, não está informado sobre as últimas medidas do governo, mas você conhece alguma família do interior que sofre por não ter terra. Você sabe o drama. Acompanha sua vida. Então você entrará no assunto para relatar esse fato. Faça-o, porém, com sinceridade, dizendo : “Não sei como está caminhado a reforma agrária, mas conheço algumas famílias que…” E faça o seu relato, sem ostentação, com sinceridade.
Pressupostos Fatais das reuniões:
Nas reuniões, o partícipe deve tomar certos cuidados com a sua presença num conclave, mesmo que seja informal, pois pode cair na “ARMADILHA DA FUTILIDADE”:
Primeiro: Perquirir qual a finalidade e/ou intuito da reunião.
Segundo: A reunião é informativa, de tomada de decisão ou política?!
Terceiro: Qual motivo que se originou a sua convocação e ou convite?!
Quarto: Quem são e quais os perfil gramas dos componentes da reunião?!
Quinto: O dia e o horário são compatíveis com a ambiência e o modus vivendi da alta administração e de um modo geral da instituição? Há indícios de conluio e artimanhas com o fito de envolver incautos partícipes?!
Sexto: Há malignidade quanto à falta da presença de pessoa importante e que domine o assunto em pauta?!
Sétimo: As normativas da instituição preveem se o conclave está dentro das prerrogativas da Alta Administração?!
Oitavo: Se na pauta e na discussão o condutor da reunião emprega de soslaio a palavra “MAS”, ou seja: O fulano é bonzinho, inteligente, esforçado…”Mas” deve ceder o posto a sicrano, na verdade, um “apadrinhado” dele!
Nono: “CUIDADO” em participar ou dar palpite no que tange a críticas aos membros da Administração Superior e demais pessoas, porquanto, pode ser uma armadilha para pegá-lo no “contrapé” e entregá-lo de bandeja ao criticado…Usa-se destes expedientes para destruir pessoas que se acham na zona de conforto das organizações!
Décimo: Deve-se examinar e ou ler com atenção devida, antes de assinar a memória da reunião, o que se acha no seu bojo e o que está registrado subtendido PODENDO SER UMA “ARMADILHA DA FUTILIDADE”!
O silêncio na comunicação
A conversa é feita da troca de muitas palavras… e alguns silêncios. E esses também são importantes. Não é bom conversador aquele que parece “uma vitrola quebrada”, e que não pára nunca. Já disse o poeta Guilherme de Almeida que o “silêncio é a voz da alma”, e que portanto, ele também fala.
Podemos distinguir três tipos de silêncio:
• Silêncio espontâneo (natural, necessário, quando aprofundamos o próprio tema
da conversação).
• Silêncio frio (zangado, de pedra, de protesto, de provocação).
• Silêncio vazio (morto, inócuo, inexpressivo, sem alma).
Há pessoas que acham que não parar de falar é sinal de simpatia, mas para outros pode ser sinal de nervosismo e insegurança. Saiba perceber os momentos de silêncio, mesmo que você esteja em uma empresa nova e acha que precisa conversar com todos para fazer amizade.
Quantas vezes uma pessoa já lhe perguntou algo que você não estava com vontade de responder e ficou quieto, sem dizer uma palavra? O silêncio pode dizer por si só.
Os defeitos nas conversas
Há alguns defeitos da conversa que devem ser lembrados. Há aqueles que os praticam só eventualmente e devem ser perdoados. Há, porém, aqueles que os praticam com frequência, e devem ser alertados, pois, muitas vezes, o fazem sem se dar conta. Observe:
۰ Aquele que escuta-se a si próprio e se encanta com o que fala.
۰ Aquele que repete o que diz várias vezes, para ver se os outros o observam, e se ele agradou.
۰ Aquele que fala com pausas, como que ruminando, pensando, procurando as palavras.
۰ Aquele que relata tim-tim por tim-tim, e não termina nunca.
۰ Aquele que gesticula muito, parecendo que vai desabar, ou derrubar alguém. (O que às vezes até acontece).
۰ Aquele que dá grandes risadas em público, fazendo com que o freguês da última mesa enfie o nariz no prato de sopa, para fingir que não ouve.
۰ Aquele que borrifa o outro com gotas de saliva. (Cospe, mesmo).
۰ Aquele que fica limpando e retocando o outro.
۰ Aquele que não ouve o interlocutor e fala sozinho. Pergunta: “Como vai?” e já responde: “Ah, eu estou péssimo. Tive uma briga no escritório…” Fazendo com que o outro fique com a boca aberta, pois ia responder, e não sabe como fechá-la.
Comunicação entre médico e paciente
Durante a leitura matinal dos principais jornais apareceu uma análise de vários médicos, sobre as suas próprias carreiras. Todos estavam respondendo à seguinte pergunta: o que faz de um médico ser o melhor médico?
Os melhores médicos do Brasil justificaram o sucesso de suas carreiras e afirmaram que não basta saber sobre medicina é preciso também entender e se comunicar com os pacientes.
Um deles disse: “em vez de ser um curador de doenças, o médico tem que ser um cuidador de pessoas”. Outro, disse ainda: “é preciso ser médico, amigo, irmão e ouvir o paciente” -“É preciso pensar no doente e não na doença” - “é preciso ser um especialista em gente”-“é preciso ter um bom relacionamento com o paciente”. – “Dar atenção ao paciente é fundamental”- “uma boa conversa entre o paciente e o médico pode revelar o segredo da cura”’- “não podemos esquecer-nos de colocar-se no lugar do paciente e fazer por ele o que se faria por um ente querido”.
Segundo esses médicos, o relacionamento entre eles e seus pacientes é a receita do sucesso. Claro, que todos são grandes especialistas, em suas áreas. Ambos conhecem profundamente a medicina, mas todos gostam do paciente-pessoa que está à frente. Esses depoimentos foram essenciais para saber que meia dúzia dos mais renomados médicos pensa que o relacionamento entre eles é o segredo da cura.
Percebo que nem todos os médicos pensam assim, às vezes nem olham o paciente que está a sua frente, já vão passando a receita e “Próximo!”.
Relacionamento é comunicação e isso se torna uma boa estratégia para os médicos. Não basta só passar a receita e pronto, o paciente quer um apoio, atenção e eficiência.
Defeitos pessoais
Defeito pessoal é o maior desafio a ser superado. É aquela característica que por vezes boicota nossos projetos, diminui nossa auto-estima, não deixa as concretizações serem bem aproveitadas, ou acaba com nossa coragem.
Cada um de nós tem um grande defeito ou um desafio a ser superado. Conhecê-lo, minar sua força, minimizá-lo com aspectos positivos é, sem dúvida, um grande passo no crescimento pessoal e na elaboração de uma marca indelével.
E o seu grande defeito ou desafio, qual é? Qual é o lado da sua personalidade que pode boicotar seus sonhos?
Pense, reflita, descubra seu defeito e disponha-se a amenizá-lo. Ter consciência dele já é um grande passo rumo ao êxito. Saiba que o único jeito de você superar essa sua característica negativa e conseguir dominá-lo é ter várias atitudes positivas e contrárias a ela.
- Se você é frequentemente explosivo: pratique relaxamento ou meditação. Tenha disciplina para contar até 10 numa respiração profunda antes de explodir
- Se você é melancólico: faça amigos alegres e animados e não deixe de ir à confraternizações.
- Se você é um pouco preguiçoso: acorde meia hora mais cedo para dar uma caminhada.
Agora, então, liste as ações que você vai colocar em prática para vencer esse desafio e se tornar maior do que seu ponto fraco.
Como lidar com pessoas mal humoradas?
No ambiente de trabalho encontramos vários tipos de seres humanos e nem todos são como gostaríamos que fossem. Você trabalha ou já trabalhou com pessoas mal humoradas? Já teve um chefe assim? Sabendo dessas dificuldades preparei as seguintes dicas:
MAL HUMORADO: suas características são fáceis de serem identificadas.
- Sempre cria dificuldades (antes mesmo de ouvir o outro, seja do que for).
- É agitado, sofrido.
- Reclama das coisas. Alguns até têm expressões faciais cansadas, testa marcada.
O que você deve fazer?
- Deixe – o falar – desabafar
- Use de firmeza, ao falar sobre seu assunto.
- Faça perguntas. Vá o envolvendo.
- Vá, aos poucos, conhecendo o terreno e ganhando espaço.
- Seja otimista – mostre tranquilidade
- Convença.
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