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Mitos e Verdades do Toque Retal


O toque retal é um exame simples, rápido e considerado muito eficiente para detectar problemas na próstata.
Contudo, a maneira como ele é realizado ainda faz muitos homens evitarem os consultórios urológicos. No filme Biutiful, indicado ao Oscar, o personagem do ator Javier Bardem, por adiar tanto o exame, acaba por descobrir um câncer na próstata em estágio avançado, já espalhado por outros órgãos.
"As coisas têm mudado bastante nos últimos 10 anos. O exame está mais aceito porque as pessoas estão se conscientizando de sua necessidade", afirma o urologista Cássio Andreoni, chefe da disciplina de urologia na Unifesp.
Apesar disso, o exame ainda é cercado por preconceito, piadinhas e medo. "O paciente chega com dúvidas no consultório. Pergunta como vai ser, se vai doer", conta o médico. Selecionamos na forma de mitos e verdades as principais informações sobre o exame para quem vai fazê-lo pela primeira vez. Vale lembrar que toda próstata adoece, mais cedo ou mais tarde. Só no Brasil, o câncer de próstata atinge 52 mil pessoas por ano, por isso é tão recomendado o acompanhamento médico.



Todo homem precisa fazer o toque retal.

Verdade – Não existe outro exame capaz de substituir o toque retal. Ele deve ser feito anualmente a partir dos 45 anos. Se houver histórico familiar de câncer na próstata, o primeiro toque deve acontecer aos 40 anos.
O toque retal dói.
Mito – Ele causa incômodo. “O desconforto é maior quando o homem não está relaxado”, afirma o urologista Cássio Andreoni, chefe da disciplina de urologia na Unifesp. Há risco de doer caso o homem tenha alguma inflamação na próstata, pois ela vai ser tocada durante o exame. O processo é rápido, dura alguns segundos.
Se o exame de PSA der normal, isso significa que não tenho câncer.
Mito – “Em cerca de 15% dos resultados normais, o paciente tem problemas detectados no exame de toque”, afirma o urologista Manoel Antonio Guimarães, diretor clínico do Hospital da Polícia Militar do Paraná.
Se o PSA for aperfeiçoado, ele poderá substituir o toque retal.
Mito - Inicialmente, acreditava-se que o PSA (antígeno prostático específico) fosse uma enzima exclusiva da próstata, mas hoje é sabido que ela é produzida por outras glândulas como as periuretrais e as pancreáticas. É pouco provável que ele venha a substituir o toque retal, embora ainda seja um indicador interessante e simples de obter (por exame de sangue).
Mesmo sem indício de câncer, é preciso continuar fazendo os exames de toque anualmente.
Verdade – Estima-se que um em cada seis pessoas com 75 anos tenham tumor na próstata. Este é o segundo câncer mais comum em homens, perdendo apenas para o tumor de pele não-melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). São esperados mais de 52 mil diagnósticos por ano no País.
Exames de imagem podem detectar tumores pequenos na próstata.
Mito – Diferente de outros cânceres, como o de mama, o tumor na próstata não surge com apenas um foco concentrado. Ele possui diversos pontos pequenos, mais fáceis de serem notados pelo toque do urologista.
O toque retal detecta outros problemas na região, além do câncer de próstata.
Verdade – Ele representa uma avaliação geral da próstata e pode detectar alterações como hiperplasia (aumento acima do normal), causado por alterações hormonais. O exame detecta ainda inflamações e doenças no canal retal. “O contato com o paciente, um exame físico, representa a base da medicina. É tão básico quanto verificar a pressão arterial ou a temperatura”, compara Andreoni.
O exame retal requer que o paciente fique em posição ginecológica.
Mito – Existem alternativas de posições para o exame, como deitar o paciente de lado. A possibilidade de mudar a posição pode ajudar o paciente a se sentir mais confortável, reduzindo o incômodo.
O câncer de próstata faz parte do envelhecimento do homem.
Verdade – O passar do tempo torna algumas mudanças evidentes no corpo do homem. A barriga cresce, a massa muscular pode reduzir, assim como a disposição sexual. São consequências de alterações hormonais. Além do que sobressai à vista, outras mudanças acontecem no organismo e podem colocar a saúde em risco. Uma delas ocorre na próstata. Estima-se que todo homem que viver até os 100 anos terá algum tumor na próstata.
É preciso fazer uma biópsia para confirmar o câncer de próstata.
Verdade – O exame de toque é o mais indicado para levantar a suspeita da doença, entre outros problemas da próstata. Mas apenas uma biópsia confirma o tumor, bem como sua gravidade.
Nem todos os tumores na próstata precisam ser tratados.
Verdade – Alguns progridem muito lentamente, por isso precisam apenas ser acompanhados, em vez de tratados. “É frequente dizer ao paciente que ele vai morrer com o tumor, e não por causa do tumor”, afirma Andreoni.
Todo paciente que opera a próstata acaba com algum grau de impotência ou de incontinência urinária.
Mito – “A disfunção erétil atinge cerca de 10% dos pacientes e a incontinência urinária não passa dos 3%”, conta Andreoni. Os índices de sequelas diminuíram bastante desde que a cirurgia pôde ser realizada com auxílio de robôs. Atualmente, até os serviços públicos de saúde oferecem técnicas minimamente invasivas, que permitem ao paciente se recuperar rapidamente.
 

PSA: médicos reforçam importância do exame

Um estudo europeu publicado na revista científica britânica British Journal of Cancer mostrou que 12,5% dos exames para detectar o câncer de próstata dão resultado “falso positivo”. Isso indica que uma parcela de homens acaba submetida a procedimentos invasivos como biópsias e até inicia tratamento contra a doença, quando na verdade não tem o tumor. Apesar da incidência de resultado discordante afetar um em cada oito testes realizados, os médicos reforçam a importância do exame, classificado como o mais eficaz na detecção deste tipo de câncer – um dos mais letais para o público masculino.
O teste avaliado foi o PSA, sigla inglesa para Antígeno Prostático Específico, que mede a presença do antígeno, uma proteína secretada pela próstata. Grandes quantidades da proteína podem estar associadas ao câncer da próstata. Ainda não existe um estudo ideal sobre a influência do PSA na redução da mortalidade por câncer de próstata, mas é fato que é o melhor marcador da doença que temos disponível hoje é este, afirma o doutor em urologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, André Cavalcanti. Os dados mais recentes, inclusive que fazem parte deste estudo europeu, mostram que a redução de mortes é de 20% afirma.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) também reforça a recomendação do PSA como exame de rotina para a detecção do câncer de próstata, assim como o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A entidade beneficente britânica Câncer Research UK promove pesquisas sobre o câncer e a parte finlandesa deste grupo acaba de concluir as informações sobre os falsos positivos do PSA. Segundo a diretora dos programas de testes para câncer do NHS – o sistema nacional de saúde britânico – Julietta Patnick, se por um lado o estudo europeu revelou que os testes PSA podem salvar vidas, mostrou também que "48 homens precisam ser tratados para que uma vida seja salva".
O médico Peter Johnson, da Cancer Research UK, disse que os testes têm aspectos positivos e negativos. "Por essa razão, é importante que homens com idades acima dos 50 e 60 anos conversem com seus médicos sobre os prós e contras do exame e só façam o teste se sentirem que é a coisa certa para eles". No Brasil, entretanto, o problema é que poucos homens têm o hábito de ir ao médico com regularidade e a decisão de fazer ou não o teste precisa, impreterivelmente, de um aval da medicina.
Situação brasileira
Segundo os últimos dados disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto 17 milhões de mulheres procuram anualmente o ginecologista, o número encolhe para 2,7 milhões quando os dados são sobre visitas anuais de homens ao urologista (informações de 2007). A discrepância do cuidado com a saúde entre o universo masculino e o feminino fez o Ministério da Saúde lançar em agosto do ano passado o Plano Nacional de Saúde dos Homens. Uma das diretrizes firmada com grupos universitários e sociedades médicas de todo o País foi de diminuir a mortalidade por câncer de próstata.
Pelas projeções do Inca, só em 2010, serão 52.350 novos casos de câncer de próstata no País, o que promove uma taxa de incidência de 53 registros em 100 mil habitantes. A população masculina não pode usar dados científicos que ainda não são decisivos como parâmetros para ir ou não ao médico, reforça Cavalcanti. A recomendação é que, após os 45 anos, a visita ao consultório do urologista deve ser anual diz o especialista.

Corpo Expressa Emoções e Mostra Quando não Está Bem

O desequilíbrio corporal tem causas que devem ser verificadas em vez de ignoradas

Chega de reclamar! Vamos encarar a causa dos nossos problemas, entendermos que todas as emoções têm uma função importante, que não adianta querer ignorar.
Nosso corpo se expressa através do riso, das dores, da palidez, contraturas, tremores, suores, lágrimas, desarranjo intestinal, dentre outros. O organismo manifesta imediatamente todas as emoções, até mesmo aquelas que queremos esconder de nós mesmos.
Quando o corpo reclama, temos consciência que não estamos em ordem, ou seja, temos consciência de que não há harmonia interna. A doença é o resultado desse desequilíbrio onde o corpo e a mente perdem a unidade. E assim, nos tornamos propensos ao resfriado, à diarréia, à crise de herpes e à dor de cabeça.
A Organização Mundial de Saúde definiu Saúde como um estado perfeito entre o bem-estar físico, psíquico e social, e não apenas uma ausência de doença.
A pessoa pode não ter uma doença, mas estar sempre irritada, mal humorada, se isolando dos outros e, agindo assim, está longe de ter um comportamento considerado saudável.
Observar os sintomas e o que eles querem dizer, trazer à tona os conflitos que não queremos ver, prestarmos atenção no pensamento e nas emoções que estão surgindo é uma lição que devemos aprender o mais rápido possível.
A doença deve ser encarada como um caminho para o autoconhecimento, que nos leva às transformações e à retomada da unidade entre corpo e mente.
O modo como vivemos é determinado pelas nossas escolhas. Nós escolhemos o que pensar, nossa alimentação, nossas ações, as palavras. Denominamos isso: atitude.
Desequilibramos nosso corpo com nossas atitudes, por exemplo, sobrecarregamos nossa vesícula biliar com nossos pensamentos raivosos e obsessivos, que ficam se repetindo na mente e como consequência, sentimos náuseas, calor excessivo, palpitações, a boca fica amarga, contraímos todos os músculos. Tudo isso só com o poder do pensamento.
Todos nós já experimentamos pensamentos eróticos ou de medo e, imediatamente, somos envolvidos por reações fisiológicas. O corpo reage rapidamente produzindo hormônios, palpitações, tremores. Portanto, não é surpresa alguma entender que todos os pensamentos e emoções provocam reações diversas no organismo, e cada palavra que ouvimos afeta profundamente o funcionamento do corpo. 
Pessoa ansiosa tem uma tendência maior a desenvolver gastrite. A colite normalmente aparece em pessoas com comportamento compulsivo e obsessivo e a insônia se apresenta para aqueles que são preocupados demais, que querem controlar o futuro.
A mente influencia diretamente no nosso sistema imunológico, na produção das enzimas, anticorpos, hormônios e neurotransmissores. Toda essa química determina nosso bem-estar. Pressões psicológicas podem agir em algo muito simples como um resfriado ou influenciar as doenças crônicas.
Muitas vezes, usamos mecanismos de defesas psíquicos e escolhemos não querer ver, sentir e acabamos reprimindo emoções, não queremos entender, fugimos daquilo que está se manifestando na nossa vida, fazemos de conta que está tudo bem.
Olhar para dentro de nós mesmos pode gerar muito desconforto, pois é mais fácil negar, racionalizar e fugir dos problemas, do que tomar atitudes que promovam uma mudança.
Vou citar Viktor Frankl - um dos fundadores do movimento humanista, quando diz que: "A última das liberdades humanas é escolher que atitude tomar em quaisquer circunstâncias, escolher o seu próprio caminho".
Se fugirmos dos nossos problemas estamos apenas mascarando uma situação que inevitavelmente se apresentará em outra oportunidade. Vocês conhecem aquela frase: "Não adianta adiar o que é inevitável?". Por isso, vamos começar encarando a situação, conscientizando o que você está sentindo. É sempre importante perguntar: "- Como eu estou passando por tudo isso?". Nesse momento, você consegue se organizar internamente e buscar os recursos necessários para superar a situação.

Infelizmente, não é isso que a maioria das pessoas fazem, normalmente, a pergunta que se fazem é: "- Por que eu estou passando por isso?". E, imediatamente, são invadidas por pensamentos obsessivos de culpa, cobranças, inseguranças e por aí vai, se fazendo de vítimas.

É muito mais fácil culpar os outros: a infância, o governo, a situação mundial... É mais prático culpar o externo pelos problemas que estamos tendo, pelas nossas fraquezas e desistir de lutar.

Chega de reclamar! Vamos encarar a causa dos nossos problemas, entendermos que todas as emoções têm uma função importante, que não adianta querer ignorar. As emoções nos dão sinais sobre como devemos atuar na vida.
Faz parte do nosso crescimento pessoal e da nossa evolução aprender a transformar emoções desequilibradas em sentimentos mais tranquilos, a mudança começa na sua forma de se comunicar e agir.
Pesquisas recentes mostram que o riso tem um efeito importantíssimo na recuperação de qualquer doença, o riso produz endorfina, hormônio que estimula o sistema imunológico. Uma pessoa bem humorada aprende com mais facilidade e expressa melhor sua criatividade.
Vamos lembrar do excelente filme do Robin Williams - "Patch Adams: O amor é contagioso", onde é contada a história real da metodologia da Terapia do Riso nos hospitais. Aqui no Brasil, temos os Doutores da Alegria, uma ONG que também faz esse trabalho de visitar doentes, muitas vezes, em estado terminal.
Controlar excessivamente as emoções e sentimentos faz com que aumentemos nossa ansiedade, tensão, angústia, e pessimismo. Isso interfere no fluxo natural da energia do corpo e no funcionamento dos órgãos, gerando doenças psicossomáticas como: dores no estômago, problemas respiratórios, problemas na pele, dores no corpo, insônias e muitas outras.
A maneira como sua vida está hoje é resultado direto das suas ações e pensamentos, não é necessário uma mudança radical na sua forma de ser, apenas o comprometimento consigo mesmo de lidar com o momento presente de uma forma mais tranquila, desenvolvendo o amor próprio e sua paciência.
Para concluir, cito o filósofo Aristóteles: "O que fazemos não muda a nossa vida. A verdadeira mudança vem do que fazemos repetidamente".

O Potencial Nutracêutico da Própolis Verde


A maioria dos estudos científicos sobre as propriedades apiterapêuticas da própolis é feita a partir do isolamento de alguns dos seus elementos constituintes, como os flavonoides e os esteres. Com isso, perde-se a visão do potencial sinérgico pelo conjunto de todos eles, que sempre será superior à ação isolada de cada um (Houghton, 1998).

Analgésico
O efeito analgésico da própolis é três vezes mais efetivo que a cocaína, 52 vezes mais potente que a procaína
e, segundo Rode (1977) e Ghisalberti (1979), três vezes superior aos analgésicos comuns. De acordo com Paint e Metzner (1979), esse potencial anestésico deriva dos princípios ativos do ácido caféico, da pinostrobina e da pinocembrina. A dor resulta da ação das prostaglandinas e a própolis inibe as enzimas que as sintetizam.
Ela funciona de modo quase idêntico ao da aspirina, mas sem a desvantagem dos seus efeitos colaterais negativos.

Essa capacidade de bloquear as enzimas também impede a inflamação e o sangramento das gengivas que podem levar ao enfraquecimento da estrutura óssea, que faz amolecer e cair os dentes, ao mesmo tempo
que estimula outras enzimas que fortalecem as paredes dos vasos capilares da gengiva, combate
a inflamação e a dor de garganta.

Antialérgico
A secreção da histamina e da serotonina fazem parte do mecanismo das reações alérgicas quando um agente alergênico toca a superfície das células. Porém, os bioflavonóides da própolis bloqueiam essas secreções e, conseqüentemente, as reações alérgicas.

Anticancerígeno
Uma das características da própolis é ajudar a controlar o processo de degenerescência e falência celular. Segundo a experiência dos romenos Popovic e Oita, a própolis estimula o desenvolvimento das células normais (mitose) ao mesmo tempo que inibe as malignas (mitodepressão), promovendo a restauração da normalidade
dos tecidos. Köning (1988) constatou não apenas o potencial antialérgico, antiviral e endócrino da própolis, como também o anticancerígeno devido à ação do ácido caféico e seus derivados. De acordo com Su (1996), o ácido caféico não só inibe o crescimento de tumores quimicamente induzidos, como tem ação seletiva sobre as células cujos genes se tornaram promotores do câncer.
Os estudos de Grumberger (1988) revelaram o potencial citotóxico da própolis sobre células do câncer de cólon, de rins, melanomas e carcinomas. E a substância apontada como responsável por tal efeito foi o ácido caféico. Ross (1990) constatou ação semelhante sobre células do câncer de ovário e sarcomas. Segundo as observações de Matsuno (1992), a própolis também inibe o desenvolvimento de carcinomas hepáticos e uterinos, devido à ação da qüercetina, do ácido caféico e do clerodane diterpenóico, sendo que este último mostrou ter uma ação particularmente seletiva sobre as células cancerosas. De acordo com os estudos de Kimoto (1995), a artepilina C da própolis mostrou ter grande ação citotóxica sobre as células de carcinomas gástricos e mucosos. Ciente de todas essas informações, a utilização da própolis como agente preventivo contra o desenvolvimento do câncer passa a ser uma questão de bom senso.

Anticárie e Antiperiodontite
A própolis tem se mostrado de valor inestimável no combate às cáries e a outros inúmeros problemas da mucosa bucal como aftas, estomatite, gengivite, piorréia, parodontoses, glossite (inflamação da língua), assim como para combater a dor após a extração de um dente e a irritação provocada pelas próteses dentárias. Em 1980, Schmidt constatou, a partir de um estudo duplo-cego, a eficiência de se enxaguar a boca com uma solução com 10% de concentração de própolis e água, na proporção de 1:5, no combate à gengivite, doenças periodontais e formação de placas.
As observações de Gafar (1986) fez com que ele afirmasse que uma solução com 50% de extrato de própolis é extremamente eficaz contra a gangrena gengival. Posteriormente se constatou que o simples ato de esfregar a própolis sobre as gengivas ou mastigar chicletes à base de própolis tanto desacelera como reverte os processos degenerativos da gengivite.

Em relação à atuação da própolis sobre as placas dentárias, a mesma conclusão alcançada por Gafar foi compartilhada por Neumann (1986) e Arvouet (1989). Por isso, segundo Neumann, a própolis deveria ser adotada por todos como fator coadjuvante da higiene bucal diária - o que explica a grande eficiência do creme dental Forever Bright Toothgel, à base de Aloe vera e própolis.
Em 1989, Gafar afirma que a própolis não apenas agia como um antiinflamatório das mucosas da boca como acelerava e diminuía a marca das cicatrizes. Kosenko and Kosotch (1990) recomendaram o uso da própolis nos tratamentos de canais por ser anestésica e estimular a regeneração óssea.

Segundo Ikeno (1991), a própolis exerce atividades antimicrobianas contra os Estreptococos sobrinus, mutans
e cricetus. Os ratos inoculados com o E. sobrinus, que receberam água com própolis, apresentaram um número muito mais reduzido de cáries do que o grupo de controle. O potencial de inibição que a própolis exerce sobre
o desenvolvimento das cáries foi atribuído ao bloqueio sobre as atividades da glicosiltransferase, da qual depende a síntese dos glucanos - polímeros de glicose. Paralelamente descobriu-se que os ratos com uma dieta rica em gorduras desenvolviam menos cáries.

Segundo Ota (1996), não existe mais dúvida sobre o poder de inibição que a própolis exerce sobre desenvolvimento das bactérias promotoras das cáries dentais. Outros estudos mostraram que sob determinadas concentrações, certos tipos de própolis diminuem a formação de cáries em até 60%.

O Dr. Michel Hyun Koo, da University of Rochester Medical Center, que analisou mais de 2.500 amostras de própolis, é categórico em afirmar que: A variação na composição química (da própolis) depende, diretamente,
das plantas de origem e da ecologia específica de cada região... Existe uma grande variedade de própolis no mercado, mas a maioria não possui atividade anticárie alguma.

Antiinflamatória e Anticoagulante
Para a apiterapia, a própolis age contra a artrite, artrose, epicondite (tennis-elbow), lumbago, reumatismo, ciática, tendinite e torcicolo. O estudo publicado no Drugs Under Experimental & Clinical Research (1993; 19:197-203) destacou sua a ação antiinflamatória e sua habilidade em prevenir a coagulação do sangue. Injeções de solução aquosa de própolis administradas em 22 pacientes com processos inflamatórios e necrose na cabeça superior
do fêmur promoveram melhoras significativas e diferentes em relação aos outros 32 pacientes tratados por meios ortodoxos (Przy-bylski and Scheller, 1985). Estudos laboratoriais mostraram que a própolis tem atividades antiinflamatórias similares às da indometacina (fármaco muito utilizado) e apontaram os flavonóides e o ácido caféico como os responsáveis por tal feito (Mirozeva and Calder, 1996).

Antimicrobiana
A própolis é considerada por muitos como o mais poderoso "antibiótico natural". De acordo com Marcucci (1995), a diversidade de aplicações clínicas que a própolis oferece aponta para o fato da sua maior eficiência estar relacionada a doenças que têm como origem a contaminação microbiana.

Segundo o trabalho do Dr. Krell, publicado pela FAO (1996), ao longo das últimas décadas estudos científicos se acumulam no sentido de demonstrar seus efeitos inibitórios sobre diferentes microrganismos. A ação antibiótica da própolis, também conhecida como "penicilina russa", além de ser equivalente ou superior aos antibióticos hoje oferecidos pela indústria farmacêutica, apresenta pelo menos três grandes vantagens:

1. Não extermina as bactérias amigáveis responsáveis por impedir a invasão de agentes patogênicos, como o fungo da Cândida, por exemplo, sobre os quais os antibióticos não exercem poder algum.

2. Não degrada a mucosa do tubo gastrintestinal, como fazem os antibióticos.

3. Não promove a resistência dos microrganismos mutantes, como fazem os antibióticos.
A própolis atua, inclusive, contra o Estafilococo aureus, responsável por um dos tipos de pneumonia e por 5-10% das infecções hospitalares, que levam muitos pacientes à morte - atualmente, só existe um antibiótico de última geração, portanto fortíssimo, ao qual o E. aureus (ainda) não apresenta resistência.

A própolis atua, inclusive, contra o Estafilococo aureus, responsável por um dos tipos de pneumonia
e por 5-10% das infecções hospitalares, que levam muitos pacientes à morte - atualmente, só existe
um antibiótico de última geração, portanto fortíssimo, ao qual o E. aureus (ainda) não apresenta resistência.
Em sinergia com a própolis, a ação dos antibióticos é potencializada (Chernyak, 1971). Segundo Kivalina e Gorshunova (1973), esse aumento pode ser de até cem vezes. Cepas de estafilococos, normalmente resistentes aos antibióticos, tornam-se muito mais sensíveis à ação dos medicamentos se própolis for administrada concomitantemente (Shub, 1981).

A. Antiviral
Uma das propriedades mais importantes da própolis é em relação aos vírus, já que não existe antibiótico algum capaz de combatê-los. O potencial antiviral da própolis está relacionado ao poder de inibição do ácido cinâmico sobre o processo de reprodução viral (Serkedjieva 1992).

Entre os vírus já reconhecidos como sensíveis à própolis, temos os da:

Doença de Newcastle
(Maksimova-Todorova, 1985)

Herpes simplex
(Sosnowski, 1984)

Influenza (gripe A e B)
(Likar, 1978; Maksimova-Todorova, 1985; Neychev, 1988; Serkedjieva, 1992)

Batata-inglesa
(Fahmy et Omar, 1989)

Contra o vírus da Hepatite B, a combinação de própolis e pólen é de grande eficiência (Lesnicar 1978).

No caso do vírus do Herpes simplex, o processo de cura é acelerado se, além de ingeri-la, um creme à base de própolis for aplicado sobre o local. Na experiência clínica de Bolshakova (1975), entre 110 pacientes infectados com o Herpes zoster, 97 obtiveram excelentes resultados com um ungüento à base de 50% de extrato de própolis.

A própolis combate, particularmente, as infecções no trato respiratório superior, como nos quadros de gripes
e resfriados (Focht 1993). A duração dos resfriados é reduzida a três dias, contrastando com os cinco dias necessários à recuperação dos pacientes tratados de maneira convencional (Scheller 1989).

Por desconhecer esta propriedade da própolis e instigados pela indústria farmacêutica, muitos têm recorrido
às vacinas antigripais como opção profilática, acreditando que elas sejam tão eficientes quanto inócuas ao sistema imunológico (assunto polêmico a ser tratado no terceiro volume).

Mark Konlee (2000) relata a experiência de um rapaz soropositivo que ao adicionar a própolis à sua cota diária de vinagre e pimenta-caiena, observou que seus nódulos linfáticos desincharam e suas fezes voltaram a boiar, como já não lhe acontecia há três anos. E o rapaz com quem repartia o apartamento mantinha a contagem das suas CD4 em torno de 600 sem tomar medicamento algum, apenas própolis e outros suplementos alimentares.

B. Bactericida
O potencial bactericida da própolis é o mais estudado. A intensidade com
que bloqueia o desenvolvimento e extingue as cepas das bactérias depende
da qualidade e do grau de concentração dos seus princípios ativos.

Entre as bactérias reconhecidas como vulneráveis à ação da própolis destacam-se:

Mais de 110 anaeróbicas
(Kedzia, 1986)

Bacilo de Koch
(Karimova, 1975; Grange, 1990)

Bacilo larvae
(Mlagan e Sulimanovic, 1982)

Bacilo subtilis
(Meresta e Meresia, 1985-86)

Bacteróides nodosos
(Muñoz, 1989)

Esqueríchia coli
(Simúth, 1986)

Estafilococo aureus
(Kedzia 1986; Meresta 1988; Dimov 1991; Qiao 1991)

Estafilococo spectes
(Chernyak, 1973; Rojas, 1990)

Estreptococo
(Rojas e Cuetara, 1990)

Estreptomicetos
(Simuth et al, 1986)

Giárdia lambia
(Olarin, 1989)

Helicobacter pilori
(Itoh, 1994)

Klebsiela pneumoniae
(Dimov, 1991)

Mycobacterium tuberculosis
(Karimova, 1975)

MRSA
(Grange et Davey, 1990)

S. sobrinus,
mutantes e cricetus
(Arvouet, 1990; Ikeno, 1991)

Saccharomices cerevisiae
(Petri, 1988)

Salmonela e Shigela
(Ghisalberti, 1979; Okonenko, 1986 e 1988)

Segundo as pesquisas de Ikeno (1991), a própolis também protege o organismo contra os estreptococos mutantes e várias outras espécies de estreptos relacionados tanto às cáries e infecções da gengiva como às infecções de garganta.

C. Fungicida
Os fungos são criaturas que reúnem características vegetais e animais. Desse "reino" fazem parte as leveduras/fermentos, os cogumelos, os fungos e o mofo. Acredita-se que as propriedades fungicidas da própolis estejam relacionadas ao ácido caféico, pinocembrina e pinobancsina, que atuam até mesmo contra os fungos mais rebeldes como a Candida albicans, também conhecida como monília.

O Aspergillus niger, por outro lado, contamina as ervas, chás, frutas, cereais, feijões, pele, pulmões, mucosas dos ouvidos etc.(Crissy, 1995) Diversos problemas causados pelos fungos à pele, couro cabeludo e mucosas, podem ser extintos pela própolis, até mesmo a uma concentração de 0,01%. Entre os fungos já reconhecidamente sensíveis à própolis, temos:

Ascosfaera apis
(Kedzia, 1986; Ross, 1990)

Aspergillus niger
(Petri, 1988)

Botritis cinérea
(La Torre, 1990)

Candida albicans
(Valdés, 1987; Holderna, 1987; Petri, 1988)

Plasmopara viticola
(Hofmann, 1989)

5 Dicas Para Estimular o Cérebro e Melhorar a Memória

 
A imensa quantidade de informações com que somos obrigados a lidar todos os dias torna a nossa memória cada vez menos confiável. Para lidar com compromissos e tarefas, somos obrigados a fazer uso cada vez maior de ferramentas e softwares, mas alguns insistem em abrir mão dessas ferramentas e prefere confiar somente na memória, o que pode ser perigoso.
Mesmo assim, existem algumas formas de melhorar o desempenho dos neurônios:

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1) Sono – O sono há tempos foi identificado por cientistas como o estado em que nossos corpos aperfeiçoam e consolidam novas informações adquiridas e as armazenam como memória. Um novo estudo fornece mais evidência de que um sono adequado é um ingrediente chave na melhora da memória.

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2) Alimentação – É sabido que uma alimentação ruim afetará negativamente sua memória. Existem fortes evidências científicas que uma dieta rica em Omega-3, vitamina B e antioxidantes é importante para a saúde do cérebro.

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3) Relaxamento – Desestressar e meditar são também maneiras cientificamente aceitas de melhorar sua memória. Num estudo muito divulgado sobre meditação, uma forte argumentação foi feita de que a prática diária da meditação engrossa as partes do córtex cerebral responsáveis pela tomada de decisão, atenção e memória.

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4) Exercícios Físicos – Um estudo recente sobre exercícios e memória descobriu que pessoas que praticavam rotineiramente exercícios com atenção mostraram melhorias mensuráveis em “desempenho cerebral”. “Memória de trabalho é uma característica importante do desempenho cerebral. Não apenas protege contra distração e reações emocionais, mas também oferece um espaço mental para garantir decisões e planos de ação rápidos e raciocinados. Desenvolver desempenho cerebral por meio de um treinamento com atenção pode ajudar qualquer um que precise manter um desempenho de ponta em face de circunstâncias extremamente estressantes.”

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5) Estímulo Cognitivo – Finalmente, não é nenhum segredo que participar regularmente de treinamento cerebral ajuda a melhorar a memória. Num estudo sobre jogos que estimulam o cérebro, os resultados dos usuários foram analisados após completarem 500 exercícios ao longo de 18 semanas. Na média, esses usuários melhoraram sua memória em 13,9%, com aprimoramento geral de 15,6% nas habilidades cognitivas.

Dores nas costas

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A dor nas costas é um legado com o qual grande parte da humanidade tem de lidar diariamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80% da população sofram de lombalgia, a sensação dolorosa que surge na parte mais baixa da coluna.
Quilos extras, alterações em vértebras e músculos em desequilíbrio são alguns dos gatilhos que disparam o problema. E, para deixar esse panorama ainda mais dolorido, entram em cena as posturas erradas no dia-a-dia. '“Elas não são a causa da dor, mas contribuem para piorar o quadro”.

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Problemas derivados de má postura

Dor de cabeça
Seu nome é pomposo: cefaléia cervicogênica. Esse tipo de dor de cabeça pode vir à tona devido a uma tensão muscular no pescoço. “Esticá-lo à frente para ler algum texto no computador pode provocar esse sintoma”.

Males digestivos 

“O alimento tem um trânsito específico no organismo”. “Dessa forma, quando a pessoa se senta toda torta para assistir à TV logo após uma refeição, a digestão acaba sendo atrapalhada.” Não à toa. Órgãos como o estômago se localizam na caixa torácica e, dependendo da forma como o indivíduo se posiciona, se comprimem.

 

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Frio pode causar dor na coluna

As sensações doloridas que afligem a coluna podem aumentar quando a temperatura ambiente cai. Isso porque a musculatura fica mais enrijecida, o que torna o problema ainda mais penoso. É como se fosse uma espécie de recolhimento para se proteger do frio.
 
Guia de boas posturas
Pequenos ajustes nas posturas do dia-a-dia contribuem para afastar a dor. Introduzir ligeiras mudanças posturais na sua rotina já é um grande avanço. “Não é necessário ficar 24 horas numa posição correta. Cinco horas já resolvem”. “O tempo de manutenção da postura e a sua repetitividade são alguns dos fatores determinantes para que músculos e articulações fiquem mais saudáveis.”
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1. Na hora de carregar pesos
Você já deve ter ouvido ou lido este conselho algumas vezes, mas, por preguiça ou esquecimento, deixou de carregar objetos pesados do jeito certo. Para o bem de sua coluna, flexione os joelhos, pegue a peça e, com calma, levante-se. Dessa forma você estará transferindo a carga para os músculos das pernas, que são mais fortes do que os das costas — afinal, eles não foram projetados para transportar grandes volumes.
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2. Até a calça 

Na hora de vesti-la, o mais adequado é sentar-se na cama ou numa cadeira. Em seguida vista uma perna de cada vez. Por fim, levante-se e feche ou abotoe.

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3. Olha a curvatura
Ficar inclinado por muito tempo na mesma posição é muito prejudicial para a coluna, que tem três curvaturas naturais. Quando elas sofrem alterações excessivas, aumenta-se a sobrecarga sobre os discos vertebrais. Nos indivíduos predispostos ao problema... É dor na certa.
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4. Para calçar os sapatos
Sim, também há uma maneira correta de realizar essa atividade tão corriqueira. Se você já é predisposto a piripaques nas costas, calçá-los numa posição errada, forçando a coluna, só vai piorar a situação. Assim, para evitar chabus, sente-se, traga o pé até o joelho e calce o sapato. Não abaixe o corpo para isso.
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5. Ao passar roupa
Esta dica também é válida para quando se vai lavar louça: pegue uma ou duas listas telefônicas e as disponha no chão como um apoio para os pés. Procure alterná-los sobre essa espécie de degrau. Assim você relaxa a curvatura da lombar, diminuindo a dor e prevenindo lesões.
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6. Nada de torce retorce
Evite virar o corpo intensamente. O mais saudável é levantar-se da cadeira ou, se estiver no escritório, girá-la — use o mobiliário a seu favor. Quem já apresenta algum problema nos discos, os amortecedores entre as vértebras estão mais sujeito a lesões quando realiza essas rotações abruptas. Ou seja, elas abrem caminho para uma hérnia.
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7. Na cama lendo
Para essas horas, o recomendado é sentar-se com toda a coluna encostada na cabeceira da cama — se quiser, ponha um travesseiro atrás das costas. As pernas podem ficar esticadas ou flexionadas. Mantenha os cotovelos apoiados no colchão. Se quiser erguer mais o livro, use então dois pequenos travesseiros sob os braços.
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8. Bolsa a tiracolo
Procure alterná-la entre o ombro esquerdo e o direito — mas atenção com o tamanho e o peso. Se for realizar uma longa caminhada, o aconselhável é usar o modelo transversal, que facilita a transferência de carga da perna direita para a esquerda. E, na hora de carregar grandes volumes, opte por uma mochila, que promove uma distribuição simétrica do peso.

9. Apague o cigarro 

E livre-se do pigarro. Ao tossir o fumante pode sentir uma dor momentânea nas costas. Isso porque há um aumento de pressão na barriga e no tórax e, daí, os nervos que saem das vértebras acabam apertados. Resultado: muitos ais!

 

Tratamentos contra dor nas costas

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Acupuntura
Suas agulhadas controlam a sensação dolorosa mesmo em quem tem problemas como desvio de coluna. “Estudos científicos mostram melhora clínica significativa e persistente quando se usa a acupuntura para tratar a dor lombar”.
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Eletroterapia 

Nesse caso, o fisioterapeuta recorre a aparelhos elétricos, térmicos e até radioterapêuticos em busca de alívio para dores agudas nas costas. Isso porque eles têm ação antiinflamatória e analgésica.

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Massagens
Elas auxiliam no alívio das tensões musculares e promovem um relaxamento geral no corpo. “No entanto, para a dor nas costas, as massagens funcionam como um paliativo, garantindo apenas um conforto temporário”.



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Pilates
Foca-se nos principais músculos que coordenam a postura para manter o corpo equilibrado e fornecer suporte para a coluna. Seus exercícios, realizados em aparelhos próprios, fortalecem o abdômen, a lombar, que é a parte mais baixa das costas, e alinham a coluna.
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Rolfing
Seu objetivo é reintegrar estruturas do corpo por meio da manipulação do tecido conjuntivo, ou seja, as fáscias que envolvem e conectam músculos e tendões. A reeducação dos movimentos também é levada em conta para que o paciente se mova de uma maneira mais natural, econômica e eficiente.
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Cinesioterapia
Trata-se da terapia pelo movimento, composta de alongamentos e, logo em seguida, de exercícios de fortalecimento muscular. Cadeias completas de músculos podem ser alongadas. Em alguns casos é preciso estender a musculatura da parte de trás das pernas para obter um benefício nas costas.
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McKenzie
O método se baseia na idéia de que a maioria das dores tem origem em más posturas e movimentos que deformam tecidos ou deslocam os discos vertebrais. Por meio de um programa de movimentos específicos, torna a dor mais centralizada para, depois, eliminá-la e preveni-la.
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Hidroterapia
A hidroterapia, ou ginástica na água, é útil tanto para alongar os músculos como para fortalecê-los, protegendo as articulações de impactos. O fisioterapeuta orienta o paciente individualmente, em muitos casos ajudando-o a suportar seu próprio peso em certas posições.
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Quiropraxia
Com movimentos rápidos e precisos, a técnica tem como principal forma de tratamento o ajuste das vértebras por manipulação. Outras manobras são realizadas sobre músculos e tendões.
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RPG
A reeducação postural global, como o próprio nome diz, é uma série de posições que o paciente realiza para colocar os músculos no jeito certo. A técnica é capaz de melhorar a postura ao sentar, ao andar, ao ficar de pé, corrigindo curvaturas anormais da coluna a partir do posicionamento da pelve.
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McConnell
A fisioterapeuta australiana Jenny McConnell criou esse método de tratamento para todas as partes do corpo, incluindo a coluna. Engloba exercícios musculares, terapia manual e bandagens. Seu objetivo é aliviar cargas sobre os tecidos moles, como os músculos.

 

 

Endireite seu corpo

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Somos um país de pessoas assimétricas. 68% da nossa população têm uma pequena inclinação do ombro para a direita. A diferença entre um lado e outro fica entre 2 e 3 graus para menos. Além disso, 55% apresentam uma inclinação à direita da bacia e 64% entortam ligeiramente a cabeça para o mesmo lado.
Somente 9% das pessoas têm os ombros bem alinhados e 24% apresentam a altura exatamente igual para os dois lados do corpo. Em princípio essa assimetria generalizada não significa necessariamente sinal de encrenca. A questão, então, é outra. Quando a postura gera dores, o tratamento se baseia num padrão
ideal. E esse retrata uma perfeição longe da realidade. "O que é aceito, hoje, é um padrão de simetria". Ou seja, os fisioterapeutas se guiam por esse perfil bem alinhado na hora de indicar o tratamento mais adequado para cada caso. E essa avaliação é subjetiva, realizada na base do olhômetro do profissional.
Uma especialista resolveu investigar a postura, digamos, nacional, procurando checar qual é o verdadeiro padrão dominante entre nós ou aquele que seria mais próximo da normalidade. Para isso recrutou 115 indivíduos saudáveis na faixa etária de 19 a 43 anos. Os voluntários foram fotografados por uma câmera digital em trajes de banho e com bolinhas de isopor afixadas em 86 pontos anatômicos. Para analisar as imagens e, de quebra, a postura e o equilíbrio do corpo, uma equipe de físicos, desenvolveram um programa de informática específico, o Software para Avaliação Postural (Sapo), que pode ser baixado gratuitamente na internet.
"Com o programa, é possível mensurar com objetividade assimetrias em vários segmentos do corpo". Mais do que isso: é possível deduzir qual o melhor caminho para pôr nos eixos a postura sem desrespeitar a fisiologia corporal de cada um. "Padrões utópicos são evidentemente inalcançáveis". E podem fazer um tratamento durar mais ou, pior, não resolver de vez o terrível problema da dor.
Na maioria dos casos, uma dor reverbera na lombar, na parte posterior do abdômen, aquela que suporta as principais pressões do corpo. Trata-se da lombalgia. Médicos especializados no assunto têm uma estatística na ponta da língua e ela dimensiona o alcance do aborrecimento: "Cerca de 80% das pessoas têm ou já tiveram lombalgia".
SINAIS DE ALERTA
Essa verdadeira chateação é dividida, ainda, em dois grupos: a dor aguda e a crônica. É aguda quando dura até três meses. Felizmente, em 80% desses casos, o sofrimento desaparece espontaneamente. No entanto, se persiste por mais de seis meses, o indivíduo muito provavelmente está às voltas com, uuh! O tipo crônico do problema.
Uma boa investigação sobre as causas do tormento é sempre recomendável. Não à toa. “A lombalgia pode ser causada por mais de 50 doenças ortopédicas”. "E que fique claro: a dor lombar é um sintoma, não um mal em si", complementa. Além da postura inadequada, infecções e até mesmo metástases de tumores podem deflagrar todo o martírio.
Por isso, os médicos que tratam da coluna devem assumir uma de detetive. "Tem de pesquisar qualquer sinal de alerta". "Pode-se indicar analgésicos ou antiinflamatórios e observar a evolução do quadro. E se ela for ruim, precisa-se partir para mais investigações." É doloroso dizer, mas "somente 15% das ocorrências vão ter um diagnóstico nos primeiros 30 dias". A procura por pistas que levem à solução do caso começa pelo levantamento do histórico da dor. O paciente também é submetido a exames físicos, além de testes de imagem, como os raios X, a tomografia e a ressonância magnética.
"Os exames afastam ou comprovam uma suspeita, mas, sem uma boa consulta, eles podem até atrapalhar". O reumatologista explana esse painel com o exemplo da fibromialgia, quando a coluna e tudo o mais no corpo doem. O paciente, sem saber que tem o problema, recebe o diagnóstico de uma hérnia de disco, quando aquela espécie de amortecedor entre as vértebras acaba desgastada. Aí, se submete a uma cirurgia que não vai provocar nenhuma melhora. "Há uma tendência dos médicos de só olhar para as imagens sem fazer o mais importante: examinar e conversar com o paciente". "Deve-se pensar muito antes de indicar uma cirurgia de coluna."
Sabe aquele ditado batido, que diz que é melhor prevenir do que remediar? Pois é. Perdão, mas ele cai como luva no caso de dores na coluna. Uma série de medidas ajuda a dar um chega-pra-lá nessa ameaça. Evitar os quilos extras é um dos primeiros passos sim, a obesidade também contribui para males nas costas. "Suportamos transportar como carga extra o equivalente a 20% do nosso peso corporal e olhe lá". "Além desse limite, a coluna termina machucada e a dor pode surgir mais tarde."
A barriga é outra que tem culpa no cartório. Isso porque o excesso de gordura abdominal altera nosso centro de gravidade. "É como se o corpo se curvasse para trás, procurando se equilibrar com as nádegas". Eis a popular lordose entrando em cena. O recado aqui não vai só para os gordinhos. Quem é sedentário e não está nem aí para esse papo de fortalecer o abdômen também pode ficar à mercê das dores nas costas.
Os indivíduos mais estressados são outros candidatos a ter dores do gênero. Não é para menos. Os músculos da coluna são considerados os mais potentes do corpo. Assim, naqueles momentos em que a tensão vai às alturas, são os primeiros a ficar enrijecidos. "Aí, achatam uma vértebra contra a outra". Dá para imaginar o resultado final, não é mesmo? Esfriar a cabeça nunca é demais.
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FAÇA O TESTE
Como está a sua coluna?
OMBRO E ORELHAS
Em frente a um espelho fiquem com o corpo ereto e, de perfil, verifique se a ponta da orelha está alinhada com o ombro. Se ela estiver para frente ou para trás da linha do ombro, existe algum problema provocado pela má postura.
BARRA DA CALÇA
Verifique a barra da calça. Dobre-a dos dois lados. Se tiver que dobrar um lado mais que o outro, pode haver um desnível, também provocado pela postura errada da coluna.
GLÚTEOS
Veja se um glúteo está mais saliente que o outro. Se o corpo estiver desnivelado, a parte do glúteo que está sendo ‘forçada’ acaba ficando maior que a outra, indicando desvio na coluna.
SOLA GASTA
Observe se o solado de seu sapato está gasto igualmente nos dois pés. Quando a coluna está fora do lugar, há desgaste maior em um dos solados.
QUADRIS
Fique de pé e, com a coluna ereta, verifique se os seus quadris estão na mesma altura. Quando existe algum problema na coluna, geralmente um lado do quadril fica mais alto que o outro.
MOBILIDADE
Verifique sua mobilidade. Tente agachar e levantar. Se notar dificuldades de mobilidade e falta de equilíbrio, isso indica problemas na coluna.
PESCOÇO
Vire o pescoço para a direita e para esquerda, e observe se há dificuldade na hora de realizar os movimentos. Problemas na coluna podem limitar os movimentos do pescoço.
RESULTADO
Se você se identificou com alguma das situações acima, procure um médico o mais rápido possível para que ele possa fazer o diagnóstico e indicar o tratamento ideal.